Amor que nos faz UM



Por Neto Monteiro

Falar de amor é fácil. O nosso dicionário está repleto sobre belas palavras a respeito do amor. Mas de fato, o que seria o amor? Será que é tão fácil vivê-lo como dizem ou seria a forma mais complexa de pensar, viver ou agir? Se você está disposto a ser expressão de amor, como o Mestre foi, prepare-se para os “santos” dedos apontados sobre você.

Hoje, parando e ouvindo a música que intitula esse post, da Banda Palavrantiga( que diga-se de passagem: um dos grandes instrumentos de Deus para a sociedade cristã de hoje), reparei no verso que diz: “ Nunca é tarde demais pra descobrir o amor que vai além dos meus versos, que parece dizer, é o Senhor quem pergunta: Onde está você que diz que me adora, mas não estende a mão”.

De fato, todos os dias dizemos a Deus o quanto O amamos, o quando O desejamos, que queremos ser pessoas cheias do seu poder. Agora, pergunto a você, caro leitor: Pra que? Pra que você quer ser cheio do poder de Deus? Cheio da sua graça. Pra que você expressar o quanto O ama? Em que isso tudo tem feito efeito na vida de viciados, prostitutas, mendigos, alcóolatras, enfim, na vida da sociedade em que vivemos.

Isso mesmo. Nós, crentes desse século, achamos que no momento que nos covertemos, somos chamados a nos deconectar do mundo e vivermos numa cúpula chamada Igreja. Achamos, com nossas atitudes, que o amor de Deus tem que ser só nosso. Que os pecadores fora das quatro paredes da igreja( sim, porque dentro delas, também só existem pecadores, ou não?)não são dignos de siquer conhecer o verdadeiro amor de Deus. O que você faria se um homosexual, drogado ou qualquer outro tipo de gente que vc repuguine,entrasse pela porta da sua igreja pedindo ajuda pra entregar sua vida a Cristo? Você apoiaria? Você iria ajuda-los?

O amor que nos faz um, estende a mão aos pecadores, dá água a quem tem sede, dá comidaa quem tem fome, veste a quem está nú.

Assim como você, querido leitor, sou desafiado por essa palavra. Estamos num processo de lapidação pelo Espírito de Deus. Se estivermos dispostos a deixar nossa hipocrezia gospel de lado, de erguer nossas mãos aos céus e estendê-las ao mundo que perece,de nos preocuparmos só com nós mesmos e olharmos pra o próximo ou o distante,  pode ter certeza que o amor de Deus invadirá e transformará a vida daqueles a quem sociedade e a maioria dos “crentes” rejeitam.